segunda-feira, maio 28, 2007

Crime da Semana / 22maio2007



Em terra sem crime, escritor de policiais é rei
A ficção policial encontra sempre um lugar de destaque nas livrarias de Estocolmo, na Suécia. Em algumas delas, existem basicamente três seções: ficção, não-ficção e "deckare", como a ficção policial é chamada por aqui. E não são apenas escritores estrangeiros. Autores suecos de literatura policial proliferam pelas estantes nórdicas, alguns com grande sucesso no exterior ou nas telas de cinema. É o caso, por exemplo, de Henning Mankell, que o público brasileiro pode conferir em A Leoa Branca, Assassinos Sem Rosto, Os Cães de Riga e O Homem que sorria, todos publicados pela Cia. das Letras. Outro autor importante é Håkan Nesser ("å" pronuncia-se como "ó" em português), cuja obra A Rede, a editora Objetiva lançou no ano passado no Brasil. Não deixa de ser interessante que um país que apresenta uma das menores taxas de criminalidade do mundo valorize tanto literatura policial. Enquanto os jornais locais são obrigados a dar destaque a crimes como o roubo de carrinhos de bebês (sem os bebês, claro!), a literatura policial sueca pode viajar em crimes mais "hediondos". Segundo o editor de uma importante casa editorial sueca, "é melhor escrever sobre o crime do que praticá-lo". Difícil discordar. (Fonte: PublishNews - por Carlo Carrenho, de Estocolmo)

Nenhum comentário: