quarta-feira, junho 27, 2007

Crime da Semana - 27junho2007



Para ver e para ler Guillermo Arriaga é muito mais conhecido no Brasil como roteirista que como escritor. Afinal, ele criou as histórias de filmes como Babel, 21 gramas, Três enterros e Amores brutos. Tem um porém, entretanto: ele faz questão de se chamar de escritor, pura e simplesmente. O trabalho com roteiros o torna, segundo suas palavras, um "escritor de cinema", pois considera o trabalho criativo para um roteiro ou para um romance, uma tarefa equivalente de produção artística. Arriaga já tem dois romances traduzidos no Brasil, O búfalo da noite, lançado aqui em 2002 pela Gryphus e Um doce aroma de morte, recém-publicado pela mesma editora. Escreveu ainda o romance Esquadrão Guilhotina e a coletânea de contos Retorno 201. Aos 49 anos, é um dos autores mais consagrados da moderna literatura mexicana. Mas, antes, tentou ser pugilista e jogador de futebol. Formou-se pela Universidad Iberoamericana e lecionou ali história da comunicação. saiba mais...
Fonte: Revista Cult (junho/2007)



Guillermo Arriaga e o triunfo da mentiraNa manhã de um domingo muito abafado, Ramón ouve um grito desesperado: garotos descobriram o cadáver da jovem Adela em um campo de cereais. Ao chegar lá, a vida de Ramón toma um novo curso no instante em que ele cobre com sua camisa o corpo nu da morta - o gesto alimenta um boato de que Adela era sua namorada. A partir desse momento, os fatos se desencadeiam irremediavelmente e Ramón, viúvo forçado, se vê obrigado a vingar a morte da jovem. "Mesmo sabendo que se trata de uma mentira, ele passa a conduzir sua existência por meio de um amor inexistente", comenta o mexicano Guillermo Arriaga, autor de Um doce aroma de morte (Gryphus, 172 pp.), que narra o trágico destino de Ramón e Adela. Arriaga é um dos destaques da Festa Literária Internacional de Paraty, a já tradicional Flip, que ocorre entre 4 e 8 de julho/2007. saiba mais...
Fonte: O Estado de S. Paulo - por Ubiratan Brasil

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