Senso de observação apurado, olfato e paladar aguçados e, de quebra, uma memória privilegiada. Essas são algumas ferramentas de trabalho de um enólogo, profissional capaz de identificar, às cegas, um vinho e distinguir sua safra dentre um emaranhado de rótulos e colheitas.
Todo esse talento poderia ser usado por um detetive. Por que não? Com essa premissa, a dupla Jean-Pierre Alaux e Noël Balen criou Bejamin Cooker, personagem central da série de romances policiais Sangue na vinha, já no terceiro volume lançado ano Brasil.
Em O ritual de Bordeaux, recentemente lançado, o delegado Barbaroux rende-se ao talento do enólogo-detetive e o convoca para auxiliá-lo diretamente na investigação de assassinatos em série, todos ligados a um estranho ritual com 12 taças de um vinho oculto que só o maior enólogo da França poderia descobrir. Como gosta de repetir o protagonista, "o vinho é um enigma e a solução está no fundo do copo".
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